domingo, 12 de dezembro de 2010

Pintura Romana

A pintura e o mosaico documentam o modo de vida e de ser dos Romanos, pois serviram para narrar o seu quotidiano.
A primeira aparece em duas tipologias diferentes: a pintura mural, que revestia as paredes interiores dos edifícios; e a pintura móvel, realiza a encáustica sobre painéis de madeira.
As origens da pintura romana remontam aos Etruscos.Nessa civilização, a pintura teve duas funções: a de protecção e a de embelezamento.
A influencia egípcia fez-se sentir na arte do retrato.
A influencia grega é difícil de caracterizar porque não chegou aos nossos dias.No entanto, existe, referencias ás pinturas e mosaicos gregos,Outra influencia trazida da Grécia foi a pintura a imitar mármores de diversas cores.
A pintura triunfal, feita de cenas históricas, tal como aconteceu nos relevos, a pintura triunfal recorre, estilisticamente, á narrativa continua, cheia de pormenores formais.
A pintura mitologia incidia sobre os mitos e mistérios da vida dos deuses.
A pintura de paisagem inspira-se na Natureza e reveste-se de um carácter bucólico e poético.
As naturezas mortas e as cenas de género são pequenas obras primas de realismo técnico e atenção ao pormenor.
Os retratos eram executados sobre madeira metal e parede, usando diferentes técnicas.
Os Romanos utilizaram a pintura em edifícios públicos , religiosos, oficias, onde teve funções simbólicas, alegóricas e sobretudo decorativas.
A tradição do mosaico esteve ligada á pintura e é desta arte que retira o estilo e colorido.O mosaico é feito com pequenas tesselas de materiais de cores variadas, aplicadas sobre argamassa fresca que cobria os locais de suporte, inicialmente o chão, depois as paredes exteriores a ate os tectos de pequenas cúpulas.
Os grandes temas do mosaico são os mesmos da pintura .
Desenvolveram-se em composições figurativas- episódios mitológicos,
 cenas de caça, jogos, cenas de género, naturezas mortas e, por vezes, passagens humorísticas, com particular evidencia para as cenas ilusórias.
Retrato
Pintura Triunfal

Mosaico

domingo, 5 de dezembro de 2010

A Escultura Romana

A escultura Romana sempre revelou características realistas, centradas na personalidade do indivíduo, o que  decorre da arte etruscas e helenística.
O retrato romano surge como um género artístico autónomo normalmente sob forma de busto.O seu realismo chegou mesmo a acentuar as imperfeições e as características fisionómicas dos retratados.
Assim, A escultura romana tornou eterna a memoria dos homens através de imagens reais que faziam ver o carácter, a honra, a glória e a psicologia do retratado.Estas regras de representação estiveram ligadas à função religiosa da escultura e ao culto dos antepassados herdado dos Etruscos. Era costume das famílias patrícias romanas mandarem fazer mascaras de cera dos seus mortos ilustres, que depois eram conservadas nos altares de culto doméstico as quais, depois passaram  a ser reproduzidas em mármore.
Por volta do século I a.C o retrato sofreu a influencia do ideal helénico, sobretudo no retrato oficial.Os imperadores adquiriram o estatuto de deuses, pelo que os seus retratos apresentavam-nos com  mais classicizante e idealizado, mais divino, mas também mais grave, de modo a serem admirados e respeitados. Executados em pedra ou bronze ou cunhados em moedas, os retratos eram o reflexo do poder imperial e um elemento de unificação de território, pois circulavam por todo o império.
Na época dos Flávios, os retratos tornaram-se mais realistas,  acentuando-se o seu carácter quase fotográfico.
O Alto Império foi a época de maior produção escultórica, desenvolveu-se o gosto pelo coleccionismo, pelo desejo de ter esculturas a decorar casas, jardins e balneários.
Com a decadência do Império a escultura tornou-se mais simplificada, sofrendo influencias da estética oriental e tornando-se mais frontal e hierática.O cristianismo reduziu a representação a símbolos.O retrato oficial perdeu a carga de individualidade que lhe era característica.
As estátuas e as estátuas equestres eram reservadas ao imperador e aos chefes militares, foram usadas por Roma com a intenção de servirem as suas intenções documentais, celebradoras e comemorativas.
O relevo, subordinado à arquitectura, teve, igualmente, fins ornamentais, narrativos e históricos, relatando a História de Roma  e a vida dos homens, ocupou todos os espaços em estelas funerárias, sarcófagos , altares, frisos, arcos de triunfo, colunas...
Busto de Júlio César, século I a.C
Estátua de patrício, 30 a.C














                                                         

 

Estátua equestre
Sarcófago de mármore