domingo, 30 de janeiro de 2011

Igreja de S. Pedro de Rates

A fase medieval do antigo mosteiro de Rates constitui um dos mais importantes capítulos da arte românica em Portugal. A sua importância na história monacal nacional, as relações que então estabeleceu com os poderes dirigentes e a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas aqui empregues fazem deste monumento um verdadeiro caso de estudo, cujas conclusões ultrapassam, em muito, o mero conteúdo monográfico e reflectem-se em toda a produção românica do nascente reino de Portugal.

As suas origens antecedem, todavia, a nacionalidade. A lenda perpetuou a existência de um estabelecimento cristão patrocinado por São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, hipótese que, como foi demonstrado, remonta essencialmente ao século XVI. Os vestígios materiais mais antigos identificados no local recuam à época romana, designadamente fragmentos de Sigillata Clara, mas os elementos que podemos relacionar com a igreja datam já do período asturiano-leonês. A partir do estudo de Manuel Luís Real, foi possível concluir pela existência de uma fase construtiva verificada entre os finais do século IX e os inícios do seguinte, a que correspondem numerosos fragmentos, entre os quais aximezes, um capitel prismático vegetalista e um altar decorado com cruz. Nas recentes escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, casos de um aparente ante-corpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico. Nesta parte do edifício, foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica.

Os avanços e recuos das campanhas românicas conferem ao monumento um estatuto ímpar, multiplicando-se as influências estilísticas, de Braga, de Coimbra, de França (Borgonha), etc. O programa iconográfico do portal principal, apesar de drasticamente reduzido, é um dos mais completos do nosso românico. No tímpano, Cristo envolvido por mandorla, é ladeado por dois profetas que espezinham duas outras figuras, que Ferreira de Almeida entende representarem “sem dúvida, Judas e o herege Ario”. No portal lateral Sul, o tímpano é envolvido por um arco cairelado e ostenta um Agnus Deiacompanhado pelos símbolos dos Evangelistas.
Muitas transformações aconteceram ao longo da História do mosteiro, que haveriam de culminar com o restauro efectuado pela DGEMN, o qual logrou reconstituir a cabeceira original, tripartida, escalonada e de planta semicircular.

Porta Principal

Interior


Porta Lateral

Porta Lateral

Abside


Capitéis das Colunas

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Reflexão sobre o módulo 2/Auto-avaliação

No módulo 2 foi abordado a Cultura do Senado, passando pela lei e a ordem do império até a arte Romana.
Aprendi que foi uma época muito importante, Roma na Antiguidade Clássica foi um vasto império, e foi também liderado por um grande politico, Octavio Cesar Augusto.
No que diz respeito a arte tinha de ser entre o belo e o útil.
Este modulo foi o que eu achei mais interessante e por isso mesmo obtive bons resultados, sendo assim auto avalio-me com 14.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Feudalismo, paganismo, monaquismo, cruzadas, mosteiros.

 Feudalismo:
 O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis).
 Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da protecção contra ataques bárbaros Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, excepto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.

Paganismo:
 Paganismo, é um termo usado para se referir a várias religioes não Judaico-cristãs.

Monaquismo:
O monaquismo cristão nasceu no século IV, no Oriente. Surgiu ligado ao desejo de isolamento, de evasão do mundo profano, para uma entrega mais directa a Deus, através do ascetismo, isto é, da meditação e da contemplação.

Cruzadas:
Expedições religioso-militares destinadas a libertar os lugares sagrados da Terra Santa.Pois seus participantes foram chamados de cruzados pois usavam a cruz como distintivo.
Cruzados


Mosteiros:
Um mosteiro é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges ou mongas. Os mosteiros budistas são chamados de Vihara. Os mosteiros cristãos ocidentais também são chamados de abadia.
Mosteiro dos Jerónimos

Módulo 3

Neste módulo o tema a ser abordado é a cultura do Mosteiro.