quinta-feira, 2 de junho de 2011

Reflexão do Módulo

Neste módulo estudamos a alta idade média a nível político, económico, social, o tipo de arte produzida nessa época, a arte gótica.
Este módulo é no fundo uma continuidade do anterior.
Foi um módulo bastante exigente com uma matéria muito intensa, e por isso senti bastantes dificuldades em perceber a matéria, e acho que os meus resultados são o reflexo disso. Depois da minha reflexão auto avalio-me com um 9.

domingo, 22 de maio de 2011

A Arte Mudéjar

A conquista definitiva de Granada pelos Reis Católicos, em 1492, acabou na expulsão da dinastia dos nazaris e no fim da mesma. Ainda assim, a tradição artística árabe perdurou e desenvolveu-se a arte mudéjar. Este termo foi usado pela primeira vez por José Amador de los Rios em "El Estilo Mudéjar en Arquitectura", de 1859, que aproveitou a palavra árabe mudayyan que significa "aquele a quem foi permitido ficar", pois efectivamente foi o que aconteceu - após a Reconquista, os Reis Cristãos permitiram a permanência da população moura, estipulando-lhe um estatuto específico, através do pagamento de um imposto, onde lhe era mantido o direito à língua e religião próprias.
 A arte mudéjar era praticada por artífices árabes e mouros em território cristão, sob encomenda cristã e em construções cristãs, mantendo contudo as características técnicas, formais e estéticas típicas da arte islâmica.
  Esta arte ou estilo reflecte profundamente as influências das condições históricas em que foi desenvolvida, marcadas pela convivência e interinfluência entre povos judaicos, cristãos e islâmicos.
  Foi praticada sobretudo na Espanha pós-Reconquista pela abundante mão-de-obra moura e pelo seu peculiar sistema de trabalho que utilizava materiais mais baratos, acessíveis e de grande efeito ornamental.
  Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como as torres-minaretes; os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; um fantástico trabalho de carpintaria; e composições formais e decorativas rítmicas.
Desenvolveu-se um novo tipo de igreja de planta basilical com três naves separadas por arcadas em ferradura, apoiadas em colunas, pilares ou pilares com colunas adossadas; torre sineira quadrada com estrutura de minarete e aberturas de vão duplo em arco de ferradura.
A partir do séc. XIII, por influência do gótico e da arte almóada, as igrejas passam a ter naves mais altas separadas por arcos apontados sobre pilares, coberturas em madeira e torres divididas exteriormente em corpos sobrepostos.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Estilo Gótico-Manuelino

O renascimento é um fenómeno contemporâneo dos Descobrimentos e desenvolveu-se em intima ligação com a empresa ultramarina nacional. Todavia, a arte renascentista só tardiamente chega a Portugal e, de início, apenas através de elementos decorativos associados às estruturas do gótico final. No nosso País, porém, este estilo desenvolveu características ornamentais próprias, definindo entre finais do século XV e inícios do século XVI, uma arte frequentemente denominada como manuelino ou gótico-manuelino.
A arquitectura do gótico-manuelino integra-se no modo típico de construção do gótico e desenvolve a tendência da arte final deste estilo para a descompartimentação e homogeneização dos espaços interiores. Esta característica explica a preferência típica do manuelino pelas igrejas-salão.
No campo decorativo, a representação da natureza expressa-se por ornamentações de carácter realista onde a demonstração vegetalista aparece frequentemente de forma exuberante, como se pode verificar nas obras mais importantes do manuelino: janela da Sala do Capitulo do convento de Cristo (c. 1510), em Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, com especial destaque para o magnifico portal da igreja, arcada do claustro de D. Manuel no Mosteiro da Batalha ou ainda na Torre de Belém.
O exotismo que transparece na representação de animais, flora e seres humanos estranhos, no qual alguns pretenderam ver a especificidade bem portuguesa do manuelino, aparece episodicamente. O seu principal significado estará na procura do diferente e do novo, na pretensão nacionalista de se distinguir dos modelos estrangeiros, transportando para o espaço nacional elementos que faziam parte do quotidiano das viagens e dos encontros civilizacionais no Império Português. Por outro lado o facto de o gótico-manuelino se ter desenvolvido, quase sempre, sob a tutela da coroa explica a utilização de elementos decorativos associados ao objectivo da exaltação da monarquia de direito divino, como a esfera armilar, ou ainda o profundo sentido místico que emana das imagens sacras, em particular da Virgem, transformada por D. Manuel I numa espécie de símbolo régio.







Arquitectura Gótica


A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.
A arquitectura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projectando-se na direcção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.
A rosácea é um elemento arquitectónico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os  séculos XII e XIV.
Esta concepção arquitectónica apresenta abóbadas amplas e altas, sustentadas por pilastras ou colunas. Elementos denominados arcobotantes e contrafortes eram responsáveis pela manutenção do equilíbrio da construção, procurando compensar o peso desmedido das abóbadas. Vitrais e rosáceas tomam o lugar de densas paredes. Estes aspectos constituem as características principais de uma arquitectura considerada pura.
A primeira obra francesa no estilo gótico é a Basílica de Saint-Denis, situada na Ile-de-France, actualmente Paris, a capital da França. Com a volta dos Reis ao poder, o povo, em festa, dirige-se às igrejas e catedrais. Os arquitectos optavam então por ambientes repletos de luzes, ausentes na Arquitectura Românica, mas bem presentes no gótico.






Esta arquitectura é hoje considerada Património Mundial da UNESCO, e pode ser contemplada em catedrais como a de Notre-Dame, Chartres, Colônia e Amiens, em toda sua glória e realeza, verticais no seu diálogo com o sagrado.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Estilo Românico

Por volta do início do século XI, o românico se definiu como estilo na Europa ocidental, favorecido pelo poder das ordens monásticas, pelas grandes peregrinações religiosas e pelo desenvolvimento do sistema feudal.Tal estilo inspirou as produções da primeira arte tipicamente européia, pois suas manifestações se estenderam, com características semelhantes, de Portugal até o leste da Europa e das ilhas Britânicas à Itália. O românico surgiu num momento em que a cristandade se encontrava empenhada em atividade criadora e expansionista, época de reformas monásticas e de consolidação tanto do poder espiritual quanto do temporal.


A escultura Romanica 


A ornamentação escultórica, frequente nos pórticos das igrejas, era também costumeira nos capitéis das colunas. Correspondia, como a pintura, a uma intenção didáctica: narrava episódios religiosos com a finalidade de doutrinar os fiéis, em sua maioria analfabetos, por meio de linguagem visual expressiva e clara.
     A escultura e a pintura românicas não se propunham à representação fiel da natureza. Tendiam, antes, a uma generalização dos traços e ao expressionismo, por enfatizarem os estados psicológicos e por darem tratamento exagerado a certos aspectos da fé, de modo a realçar as representações de interesse doutrinário, como as do mal, do pecado e do inferno.
     A figura humana era representada como arquétipo, e não com traços individualizados. Havia convenções para a conformação dos corpos, as roupagens e a escala das figuras, sendo maiores as que ocupavam posição superior na hierarquia (as imagens de Deus, da Virgem e dos principais santos). Essa mesma hierarquização prevaleceu na pintura.
     A escultura estava intimamente associada à arquitectura. Suas figuras, assim, ora se alongavam nas colunas, ora decoravam os capitéis e arquivoltas, ora ainda compunham, nos tímpanos, cenas repletas de personagens.
     Nos tímpanos, espaços semicirculares sobre as portas das igrejas, representavam-se as cenas de maior importância: o Todo-Poderoso -- o Pantocrator --, rodeado pelos símbolos dos evangelistas, ou o Juízo Final. Entre os exemplos mais significativos, destacam-se os de Moissac e Vézelay, na França, bem como os tímpanos de San Isidoro de León e da catedral de Santiago de Compostela, na Espanha.
     Além de assuntos oriundos do Antigo e do Novo Testamentos, proliferaram na escultura os temas do quotidiano e os extraídos de fábulas, nos quais se alcançou elevado grau de fantasia, notável nos capitéis de claustros como o de Santo Domingo de Silos, na Espanha.
     Com o tempo, a escultura românica tornou-se mais naturalista. Assim como o estilo depurado se mostrou menos rígido, menos propenso às convenções, a sujeição da escultura à arquitectura se mostrou menor, permitindo que as figuras ganhassem bastante autonomia em relação ao espaço.
     Ocorreram evidentes progressos na transcrição da anatomia humana, na técnica do modelado e na expressão de sentimentos, à medida que a escultura românica distanciou-se da influência bizantina para atingir, no século XII, seu apogeu.





domingo, 30 de janeiro de 2011

Igreja de S. Pedro de Rates

A fase medieval do antigo mosteiro de Rates constitui um dos mais importantes capítulos da arte românica em Portugal. A sua importância na história monacal nacional, as relações que então estabeleceu com os poderes dirigentes e a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas aqui empregues fazem deste monumento um verdadeiro caso de estudo, cujas conclusões ultrapassam, em muito, o mero conteúdo monográfico e reflectem-se em toda a produção românica do nascente reino de Portugal.

As suas origens antecedem, todavia, a nacionalidade. A lenda perpetuou a existência de um estabelecimento cristão patrocinado por São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, hipótese que, como foi demonstrado, remonta essencialmente ao século XVI. Os vestígios materiais mais antigos identificados no local recuam à época romana, designadamente fragmentos de Sigillata Clara, mas os elementos que podemos relacionar com a igreja datam já do período asturiano-leonês. A partir do estudo de Manuel Luís Real, foi possível concluir pela existência de uma fase construtiva verificada entre os finais do século IX e os inícios do seguinte, a que correspondem numerosos fragmentos, entre os quais aximezes, um capitel prismático vegetalista e um altar decorado com cruz. Nas recentes escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, casos de um aparente ante-corpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico. Nesta parte do edifício, foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica.

Os avanços e recuos das campanhas românicas conferem ao monumento um estatuto ímpar, multiplicando-se as influências estilísticas, de Braga, de Coimbra, de França (Borgonha), etc. O programa iconográfico do portal principal, apesar de drasticamente reduzido, é um dos mais completos do nosso românico. No tímpano, Cristo envolvido por mandorla, é ladeado por dois profetas que espezinham duas outras figuras, que Ferreira de Almeida entende representarem “sem dúvida, Judas e o herege Ario”. No portal lateral Sul, o tímpano é envolvido por um arco cairelado e ostenta um Agnus Deiacompanhado pelos símbolos dos Evangelistas.
Muitas transformações aconteceram ao longo da História do mosteiro, que haveriam de culminar com o restauro efectuado pela DGEMN, o qual logrou reconstituir a cabeceira original, tripartida, escalonada e de planta semicircular.

Porta Principal

Interior


Porta Lateral

Porta Lateral

Abside


Capitéis das Colunas

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Reflexão sobre o módulo 2/Auto-avaliação

No módulo 2 foi abordado a Cultura do Senado, passando pela lei e a ordem do império até a arte Romana.
Aprendi que foi uma época muito importante, Roma na Antiguidade Clássica foi um vasto império, e foi também liderado por um grande politico, Octavio Cesar Augusto.
No que diz respeito a arte tinha de ser entre o belo e o útil.
Este modulo foi o que eu achei mais interessante e por isso mesmo obtive bons resultados, sendo assim auto avalio-me com 14.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Feudalismo, paganismo, monaquismo, cruzadas, mosteiros.

 Feudalismo:
 O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis).
 Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da protecção contra ataques bárbaros Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, excepto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.

Paganismo:
 Paganismo, é um termo usado para se referir a várias religioes não Judaico-cristãs.

Monaquismo:
O monaquismo cristão nasceu no século IV, no Oriente. Surgiu ligado ao desejo de isolamento, de evasão do mundo profano, para uma entrega mais directa a Deus, através do ascetismo, isto é, da meditação e da contemplação.

Cruzadas:
Expedições religioso-militares destinadas a libertar os lugares sagrados da Terra Santa.Pois seus participantes foram chamados de cruzados pois usavam a cruz como distintivo.
Cruzados


Mosteiros:
Um mosteiro é uma instituição e edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges ou mongas. Os mosteiros budistas são chamados de Vihara. Os mosteiros cristãos ocidentais também são chamados de abadia.
Mosteiro dos Jerónimos

Módulo 3

Neste módulo o tema a ser abordado é a cultura do Mosteiro.