segunda-feira, 2 de maio de 2011

Arquitectura Gótica


A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.
A arquitectura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projectando-se na direcção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.
A rosácea é um elemento arquitectónico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os  séculos XII e XIV.
Esta concepção arquitectónica apresenta abóbadas amplas e altas, sustentadas por pilastras ou colunas. Elementos denominados arcobotantes e contrafortes eram responsáveis pela manutenção do equilíbrio da construção, procurando compensar o peso desmedido das abóbadas. Vitrais e rosáceas tomam o lugar de densas paredes. Estes aspectos constituem as características principais de uma arquitectura considerada pura.
A primeira obra francesa no estilo gótico é a Basílica de Saint-Denis, situada na Ile-de-France, actualmente Paris, a capital da França. Com a volta dos Reis ao poder, o povo, em festa, dirige-se às igrejas e catedrais. Os arquitectos optavam então por ambientes repletos de luzes, ausentes na Arquitectura Românica, mas bem presentes no gótico.






Esta arquitectura é hoje considerada Património Mundial da UNESCO, e pode ser contemplada em catedrais como a de Notre-Dame, Chartres, Colônia e Amiens, em toda sua glória e realeza, verticais no seu diálogo com o sagrado.

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